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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ouça o Senhor lhe chamar!

“Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o SENHOR tem falado: Criei filhos, e engrandeci-os; mas eles se rebelaram contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai, nação pecadora, povo carregado de iniquidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao SENHOR, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás. Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo”. (Is 1.2-6)

Nessa passagem o profeta messiânico Isaías descreve a condição social, moral e espiritual que o povo de Deus encontrava-se naquele momento. Tanto a nação de Judá como de Israel vinham de um momento glória e resplendor. Estudiosos afirmam, que o momento que as nações passavam só perdia em resplendor para a época de Salomão, sendo assim, seria o segundo maior momento de prosperidade do povo de Deus. Entretanto, esse momento de grande riqueza material contrastava com uma grande miséria espiritual, o que levou as duas nações a entrarem em extrema decadência. Resultando no cativeiro assírio e babilônico. Embora Judá não tenha ficado literalmente cativa durante o império assírio, foi obrigada a pagar altos tributos ao império para manter essa condição. E, mesmo assim, viviam com muita dificuldade.

Nota-se nesse trecho que o Senhor procura orientar o povo através da vida do profeta. Dele extraem-se, também, duas situações:

- A desvalorização da sua história
O povo conhecia Deus. Sabia do seu poder e tudo o que Senhor já havia feito pelo povo, as palavras, as leis, as promessas e os livramentos. Entretanto, o povo escolhido de Deus esqueceu-se Dele. Não buscavam a face do Senhor como antes, apenas faziam os rituais como um cumprimento de protocolo. O próprio sacrifício que era a forma de pedir perdão e se arrepender perante Deus, era feito de qualquer maneira. Muitos pensavam: “não precisamos buscar a santidade, depois oferecemos sacrifício e nossos pecados são perdoados”.

- Ignorar os avisos de Deus
Mesmo o povo não conhecendo o seu dono, como está na palavra, o Senhor usou o Isaías para alertar o povo. Chamá-lo novamente para perto do Pai. Mas o podo não deu ouvidos. Estavam mais preocupados com suas riquezas e coisas materiais. O alerta foi feito, mas o povo mais uma vez não ouviu a Deus, que por sua vez, através da sua onipotência, usou os povos inimigos para ensinar seu povo. O império babilônico cresceu e levou o povo de Deus cativo.

Percebemos que as situações descritas por Isaías também ocorrem em nossos dias. Quantas pessoas, até mesmo que se dizem cristãos, estão deixando de lado a busca e a adoração ao Senhor para buscar as coisas deste mundo. Buscam o dinheiro, o poder, a influência, a exaltação pessoal e esquecem-se do principal, Jesus Cristo. Carregar Jesus como um amuleto ou como uma apólice de seguro não leva a salvação. Isso é uma vida de ilusão. Uma máscara para “massagear o nosso eu”, enganar a nossa consciência e achar que estamos servindo a Deus.

A apólice de seguro representa bem o caminho que muitos estão seguindo. Quando lembramos que possuímos uma apólice de seguro? Basicamente em duas situações: na renovação e quando nos envolvemos em algum acidente. Nas basta ser batizado, conhecer a Bíblia ou nomear-se cristão, é preciso viver tudo isso. A Palavra nos chama ao arrependimento e a uma vida nova. Em Rm 12.2 fica claro que só podemos experimentar uma vida nas mãos de Deus se buscar e colocarmos em prática esse conhecimento adquirido (“mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento”). Quem se nomeia cristão e vive uma vida de “faz de conta” vive uma mentira. Corre o risco de descobrir a verdade tarde demais.

O Senhor, como pai, disciplina os seus filhos para que aprendam a andar nos seus caminhos, não ignore os alertas do Senhor para sua vida. Podemos voltar a ser escravos no cativeiro ou sermos livres na presença de Deus, qual caminho você escolhe?

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